Tropecei. Caí. Dei uma cambalhota, bati com a cabeça na mesma pedra e morri. Agora estou invisível e me divirto distorcendo nos espelhos os reflexos dos meus desafetos para que sofram de vertigens. Dou nó nos pintos dos meninos cretinos e então lhes sussurro obscenidades. Moldo as unhas dos pés para que encravem. Dito sonhos deliciosos e faço soar o alarme bem na hora que a mão vai pra apalpar o peito. Atiço os cães quando os vejo passar pelo portão. Não deixo que a pen drive encaixe, faço com que o flash dispare. Mas chuto pra longe todas as pedras que lhes surjam no caminho. Não quero que, como a mim, lhes saia a sorte grande.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário